Você liga o computador com a desculpa de que precisa fazer uma pesquisa para o colégio. Aí, inocentemente, entra no Facebook para verificar se seus porquinhos estão bem. Só que acaba encontrando um gato perdido, ganha adubo do vizinho, colhe uns morangos e prepara a terra para a próxima plantação, e quando olha pro canto do monitor percebe que duas horas já se passaram e você não fez a pesquisa, não tomou banho, não jantou, não foi dormir, não fez nada do que tinha que fazer e seu quarto está de pernas pro ar. Mas a sua fazendinha... Que beleza!
Se você já se viu numa cena assim, não se espante. Esse quadro é tão comum e às vezes tão grave que já existem tratamentos psiquiátricos específicos para viciados em internet, e parte das pessoas que procuram ajuda ficou apegada especificamente a jogos sociais como The Sims, Farmville e Colheita Feliz.
Afinal, o que há com esses aplicativos que às vezes os torna tão prejudiciais? Eles têm mecanismos próprios de jogos que viciam. São desenvolvidos para você ter facilidade e prosperidade no início, e assim ser cativado. Nas fases seguintes o jogo fica mais difícil e você tem que se dedicar mais, para não perder o interesse
Além disso, a possibilidade de ser alguém diferente online é muito atraente. Você tem na internet uma perspectiva que na vida real não consegue ter, que é o controle. Nesses jogos, você consegue ser percebido de uma maneira diferente da vida real. Isso se agrava quando esse controle é somado à possibilidade de ganhar dinheiro e, com isso, se sentir uma pessoa ainda melhor. Então muito cuidado com esses jogos sócias
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